quinta-feira, 21 de julho de 2016

Cantor inocentino quer participar do programa Domingo Show na Record

Dom Inocêncio é famoso pela grande quantidade de sanfoneiros que surgem no município. A veia artística deste lugar não pertence somente a sanfona, mas também em outros instrumentos, como o violão, por exemplo. 

Veja a performance deste inocentino que reside em um dos locais mais bonitos do município, a localidade do Oiti, famosa por ter o ponto mais alto de Dom Inocêncio, o morro do Oiti. 

O misterioso e deslumbrante morro do Oiti em Dom Inocêncio 

Nonato, mais conhecido como Nona, canta desde criança e é muito conhecido na região. Seu maior sonho é participar do programa do Geraldo Luís, o Domingo Show, na Record. 

Vamos dar uma força para o artista inocentino que está há muito tempo na estrada compartilhando e divulgando seu trabalho para que possa realizar seu grande sonho.

Confira e compartilhe o vídeo que está correndo na net:



O também inocentino Aroldo Piau, primo de Nona, é músico em São Paulo e revela um pouco da história do artista do Oiti:


"Gente, com muito orgulho esse é meu primo Nona. Grande poeta, 
compositor e cantor. O sonho dele e estar no programa da Geraldo Luiz na Record.
Ele vai conseguir. A cada compartilhamento fico muito grato. Esse é "sangue da veia". Vamos ajudar a quem precisa. Esse cara que já fez música inédita para o município de Dom Inocêncio. A história de Padre Manoel Lira Parente acontece. Ele vai conseguir", afirmou Piau. 

domingo, 17 de julho de 2016

Asfalto promete desafogar trânsito em São Raimundo Nonato

São Raimundo Nonato terá mais uma alternativa para se chegar ao centro da cidade. Sobretudo para os motoristas que vêm da Bahia, como Remanso e Campo Alegre de Lourdes.

O governo estadual está realizando a pavimentação asfáltica da avenida Ingazeiras que tem início no rio Piauí, Avenida dos Estudantes, próximo ao Samu, no bairro Aldeia passando na divisa dos bairros Primavera e Campestre e que vai até a BR-020,  estrada que leva aos municípios de Bonfim e Fartura no Piauí e Campo Alegre de Lourdes na Bahia com extensão de 2,3 quilômetros.

A via promoverá também a ligação com a PI-140, estrada que leva a Remanso na Bahia e aos municípios de São Lourenço, Dom Inocêncio e Dirceu Arcoverde no Piauí.

A construção da importante via será alternativa para desafogar o trânsito caótico do centro de São Raimundo. A praça do relógio é o ponto principal de acesso ao centro, tanto de entrada como de saída. Com a nova pista o motorista terá opção de desviar da praça que é  estreita e sempre congestionada .

Quando concluída, a obra deve atender uma demanda antiga dos morados dos bairros Aldeia e Santo Antônio, no município de São Raimundo Nonato. Além da pavimentação, a obra deve beneficiar a comunidade também com a construção de uma passagem molhada sobre o rio Piauí.

O valor da obra está orçado em R$ 2.086.822,75, com recursos do Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Transportes (Setrans). O prazo de execução dos serviços é de quatro meses, contados a partir da assinatura da Ordem de Serviço.

A ordem de serviço foi assinada em agosto de 2015 pela Vice-governadora Margarete Coelho, natural  do bairro Aldeia em São Raimundo Nonato,  que estava substituindo o governador Wellington Dias na época.

Na inauguração do asfalto do Museu do Homem Americano em maio deste ano, o governador autorizou o início das obras do asfaltamento da pista.
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Estrada do Museu do Homem Americano na
divisa dos bairros Primavera e Campestre

Avenida Ingazeiras na divisa dos bairros
Campestre e Primavera com bairro Santo Antônio ao fundo

Asfalto que leva ao Museu do Homem Americano já está inaugurado

Pista que será asfaltada atravessará a estrada do Museu


Piçarra em direção a BR-020


sexta-feira, 15 de julho de 2016

Crie um negócio, não um emprego

 
É incrível como somos dominados pela mente que coordena o mundo que vemos ao nosso redor. Pedir para uma pessoa totalmente diferente de nós, que vive em outro lugar distante de nós e teve uma criação totalmente contrária a nossa para descrever o que ela enxerga no mundo, nos causaria tanto ou mais espanto do que pedir para uma outra pessoa descrever como é a nossa aparência. Ela provavelmente descreria a nossa aparência e o mundo de uma forma totalmente diferente da nossa. Da mesma forma, se pudéssemos descrever o mundo como vemos hoje e comparar com a forma que o enxergávamos tempos atrás seria uma experiência formidável para mostrar o quanto nossos olhares mudaram durante este período de tempo que passou.
girafa
Quando éramos empregados e nos tornamos empreendedores saímos de uma “realidade” para habitarmos uma “nova realidade” praticamente oposta à primeira. O problema é que essa mudança de “realidade” entre empregado para empreendedor acontece de forma tão rápida que a nossa mente e os nossos hábitos não conseguem acompanhar. Estávamos acostumados em ver o dinheiro cair sempre no dia certo do mês. Sempre chegando a mesma quantidade, com os mesmos descontos de sempre e sempre no mesmo dia do mês. Daí resolvemos nos tornar empresários, conquistar clientes e passar a receber dinheiro em épocas diferentes e de formas diferentes. Também tivemos que aprender a agradar não só um chefe, mas várias outras pessoas que dependiam da nossa empresa. O mundo de uma hora para outra mudou, mas a mente e os hábitos ainda estavam procurando se achar no meio de tanta mudança. Eita, coisa complicada.

sexta-feira, 1 de julho de 2016

Inocentinos esperam pela tão sonhada casa do Minha Casa Minha Vida há três anos. "Já perdi até a fé", lamenta agricultor

Terrenos foram marcados na zona rural, mas as casas nunca saíram.
Sertanejos dizem que estão 'perdendo a fé' devido falta de respostas. 

"Acho que não sairão mais", reclama inocentino


Gustavo Almeida Do G1 PI
Trabalhador rural espera pela casa que nunca chegou  (Foto: Gustavo Almeida/G1)Trabalhador rural espera pela casa que nunca chegou no sertão (Foto: Gustavo Almeida/G1)
Dois quartos, uma sala, cozinha e banheiro. Essa seria a quantidade de cômodos da casa do trabalhador rural Bernardino Gomes Brandão, 40 anos, e da esposa Maria Aparecida Paes Landim, que esperam há três anos pelo imóvel do Programa Minha Casa, Minha Vida, na localidade Barra do Ancelmo, na zona rural de Dom Inocêncio, no Sertão do Piauí. Mas no lugar marcado para a construção não existe sequer um tijolo.
Assim como eles, dezenas de moradores enfrentam a mesma situação. As casas fazem parte do programa habitacional do governo federal e as obras são executadas por meio da Associação Quilombola da Comunidade Barra das Queimadas. O contrato com a Caixa Econômica Federal foi assinado em abril de 2013 e somente 27 das 50 unidades habitacionais foram construídas. O valor previsto no contrato era de R$ 1 milhão e 300 mil.
Morador mostra comprovantes de pagamento no nome da esposa (Foto: Gustavo Almeida/G1)Morador mostra comprovantes de pagamento no nome da esposa (Foto: Gustavo Almeida/G1)
O agricultor Bernardino Brandão conta que um profissional esteve no terreno indicado por ele ao lado de uma roça fazendo as medições, mas nunca mais alguém apareceu no local.
O imóvel está no nome da mulher dele e até hoje a família aguarda para realizar o sonho da casa própria, pois atualmente mora com os pais na comunidade.
"A gente ouviu falar na época que iriam construir essas casas e fomos nos informar para conseguir uma, pois eu não tenho casa e moro com os meus pais. É uma coisa que a gente perde até a fé, pois hoje só tem o terreno aqui e ninguém nos dá uma resposta. Acho até que essas casas não sairão mais", conta ele.
Abel Lopes diz que perdeu a fé e mesmo ssim vai manter o nome limpo (Foto: Gustavo Almeida/G1)Abel Lopes diz que perdeu a fé e mesmo ssim vai manter o nome limpo (Foto: Gustavo Almeida/G1)
Outro que também espera há três anos pela casa do Minha Casa Minha Vida é o trabalhador rural Abel Lopes de Almeida, 52 anos. Ele conta que já pagou metade das parcelas no valor de R$ 250 cada e nunca viu chegar um tijolo no terreno que escolheu para que a casa fosse erguida na comunidade Lapa. Analfabeto e vivendo do campo, o morador conta que continuará pagando para não sujar o nome, mas já perdeu a fé.
"O sentimento para mim é de tristeza e acho difícil que elas saiam. Entrei [no programa] para ver se Deus me ajudava a ter uma casa, pois já estou ficando velho e preciso de um lugar bom para morar. Eu sou analfabeto, não entendo muito das coisas, mas acho que devia ter uma fiscalização nisso, pois a gente está pagando e é quem está na dor. Já tomei emprestado para pagar essa prestação", relatou.
Os sertanejos Jurandir de Jesus e a esposa Zelita de Jesus Silva também sonharam em ter uma casa na pequena propriedade que possuem na zona rural de Dom Inocêncio. Atualmente eles têm um casebre de taipa bem ao lado do terreno onde foi marcado para ser construída a unidade habitacional do Minha Casa Minha Vida. A vontade de mudar para uma estrutura melhor está sendo frustrada pela demora na construção.
Jurandir mostra comprovantes no terreno onde seria a casa própria (Foto: Gustavo Almeida/G1)Jurandir mostra comprovantes no terreno onde deveria estar a casa (Foto: Gustavo Almeida/G1)
"Eu pretendo vir morar aqui e criar meus animais para sobreviver. Aqui eu fiz uma roça, trouxe os bichos e mantenho umas coisinhas. Com a construção da casa ficaria tudo mais fácil, mas até agora nada e estamos sem saber o que fazer. É ruim você ter os comprovantes e todos os papéis e não ver nada da casa", falou ele que vive da venda de espetinhos na zona urbana de Dom Inocêncio.
Associação culpa a Caixa
Procurado pela reportagem do G1, o presidente da Associação Quilombola da Comunidade Barra das Queimadas, Vanderlin Moreira da Silva, disse que o restante das casas não foi construído porque a Caixa Econômica Federal deixou de fazer os repasses. Sem o dinheiro, a construtora responsável não deu continuidade às obras.
Das 50 casas, 27 foram concluídas na zona rural de Dom Inocêncio (Foto: Gustavo Almeida/G1)Das 50 casas, 27 foram concluídas na zona rural
de Dom Inocêncio (Foto: Gustavo Almeida/G1)
"Nós encaminhamos toda a documentação para a Caixa, mas a liberação do recurso não foi feita. O problema é apenas a liberação, pois não existe outra pendência. A associação não pode fazer casas com recursos próprios, pois se dependesse da gente não estaríamos deixando o pessoal esperando. Já fui em Teresina várias vezes, participei de reuniões, mas não podemos fazer nada sem o repasse", justificou.
Vanderlim não soube informar quanto já foi liberado para a construção das 27 unidades habitacionais que estão concluídas. Segundo ele, apenas se fosse somar tudo é que poderia dar a informação. O presidente informou que o prazo inicial para entrega das casas era de no máximo dois anos e reconheceu o atraso.
Caixa ameaça acionar a Justiça
Em resposta ao G1, a Caixa Econômica Federal informou que já foram investidos R$ 650 mil nas obras do empreendimento, correspondendo a 54% do montante contratado. A Caixa ressaltou que já acionou a Associação Quilombola de Barra das Queimadas sobre a situação da evolução das obras, mas sem sucesso.
A instituição informou que a última notificação foi enviada à Associação no dia 6 de junho deste ano, solicitando o plano de ação, um novo cronograma e a justificativa para o atraso da obra. Como não houve recebimento de resposta da entidade no prazo estabelecido, a Caixa disse que providenciará as medidas administrativas e judiciais cabíveis.